Graduada em comunicação/jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestra e doutora em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mariluce Moura dedica-se ao jornalismo científico desde 1988, depois de 19 anos de trabalho respeitado no jornalismo geral e econômico, em Salvador, no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Desde então, foi assessora de comunicação do CNPq (1988), reformulou o projeto editorial, implantou a redação em São Paulo e foi editora-chefe da Revista Brasileira de Tecnologia, a RBT, editada pelo CNPq (1989); foi editora e expandiu a editoria de tecnologia da Gazeta Mercantil (1990-1993); assessora de comunicação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (1994); deu partida à implantação do setor de comunicação e foi gerente de comunicação da Fapesp (1995-2002), criou o boletim Notícias Fapesp, que se transformaria na revista Pesquisa Fapesp (1995-1999), concebeu, desenvolveu e implantou com sua equipe a revista Pesquisa Fapesp, da qual foi longamente diretora de redação (1999-2014); criou a revista Bahiaciência (2014), concebeu a partir de 2009 o projeto Ciência na rua, e lançou sua primeira peça, o portal www.cienciamarua.net, em janeiro de 2016.
Atualmente é pesquisadora colaboradora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp (Labjor-Unicamp) e é professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde foi, em decorrência de anistia política declarada em 14 de outubro de 2015, festivamente reintegrada em 18 de dezembro de 2015, 40 anos após ter sido demitida por perseguição política da ditadura que dominou país de 1964 a 1985.
É mãe de três filhos (Tessa Moura Lacerda, professora de filosofia da USP, Elisa Marconi, mestra em rádio e televisão pela USP/coordenadora de programação da Rádio Globo, e Tiago Marconi, graduado no Curso Superior de Audiovisual da USP/sócio da Peripécia Filmes) e avó de cinco netos, de 13 a 3 anos (Luiza, Nara, Daniel, Alice e Fabiano).