Uma Protoestrela é um protótipo de estrela, ou seja, um objeto candidato que se tornará estrela caso sua massa seja grande o suficiente. Em virtude de alguma turbulência em uma nuvem molecular decorrente de algum evento exterior à mesma, ocorre uma ruptura no estado de equilíbrio da nuvem onde certas regiões ficam mais densas que outras. Nessas regiões formam-se glóbulos de onde, eventualmente, formam-se estrelas.
Anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca.
Uma gigante vermelha é uma estrela gigante luminosa de massa pequena ou intermediária (entre 0,5 e 10 massas solares), numa fase avançada da evolução estelar.
As super gigantes azuis são estrelas super gigantes de classe O ou B.São extremamente quentes e luminosas, com temperaturas à superfície entre 20.000 e 50.000K. Têm tipicamente de 10 a 50 massas solares e podem atingir um raio 25 vezes superior ao raio do Sol. Esse raro tipo de estrelas está entre as estrelas mais quentes e brilhantes conhecidas no Universo.Por causa de suas grandes massas estas estrelas têm uma expectativa de vida relativamente baixa e são observadas principalmente em jovens estruturas cósmicas tais como aglomerados abertos, nos braços de galáxias espirais e em galáxias irregulares. Super gigantes azuis raramente são observadas nos núcleos de galáxias espirais, galáxias elípticas ou aglomerados globulares, que geralmente têm estrelas mais velhas.
Uma anã marrom ou anã castanha é um corpo celeste de baixa luminosidade que não consegue iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Sendo que a sua massa é superior à de um planeta, mas não tão massiva quanto a de uma estrela, as anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas.
Gigante azul é uma estrela pesada, com massa maior que 18 vezes a massa do Sol, e muito quente e brilhante de tipo espectral O ou B. No Diagrama de Hertzsprung-Russell, Gigantes azuis são encontradas no canto superior esquerdo graças a sua luminosidade.
Uma nebulosa planetária é um objecto astronômico (nomeadamente, uma nebulosa de emissão) que é constituído por um invólucro brilhante em expansão de plasma e gás ionizado, expulsa durante a fase de ramo gigante assimptótico que atravessam as estrelas gigantes vermelhas nos últimos momentos das suas vidas.O nome é devido a que os seus descobridores, no século XVIII,observaram que a sua aparência era similar aos planetas gigantes vistos através dos telescópios ópticos da época, embora realmente não tenham relação alguma com os planetas.Trata-se de um fenômeno relativamente breve em termos astronômicos, que dura por volta de dezenas de milhares de anos (o tempo de vida de uma estrela comum ronda os dez bilhões de anos).
Supernova é um evento astronômico que ocorre durante os estágios finais da evolução de algumas estrelas, que é caracterizado por uma explosão muito brilhante. Por um curto espaço de tempo, isto causa um efeito similar ao surgimento de uma estrela nova, antes de desaparecer lentamente ao longo de várias semanas ou meses.Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem lentamente.
Estrelas de nêutrons são um dos possíveis estágios finais na vida de uma estrela. Elas são criadas quando estrelas com massa maior a oito vezes a do Sol esgotam sua energia nuclear e passam por uma explosão de supernova. Essa explosão ejeta as camadas mais externas da estrela, formando um remanescente de supernova.
Um buraco negro forma-se quando uma estrela super maciça fica sem combustível, o que faz seu núcleo diminuir até ficar reduzido a uma fração de seu tamanho original. Quando isso acontece, a gravidade produzida por ela sai do controle e começa a sugar tudo que encontra. Ela começa a sugar a massa da estrela, fazendo isso tão rápido que se engasga e expele enormes torrentes de energia. Ela é tão forte que fura a estrela e lança mais jatos de energia. A gravidade não suporta essa energia e a estrela, nem sempre, mas muitas vezes explode (esta explosão é chamada de supernova). Em apenas um segundo a explosão é capaz de gerar 100 vezes mais energia que o nosso Sol produzirá em toda sua existência. O que resta no centro é o buraco negro.