Uma aplicação importante da descoberta do pósitron é a Tomografia por emissão de pósitrons(PET). O primeiro passo para se realizar imagens PET do cérebro, é injetar no paciente uma dose de radiofármaco. Esta é uma substância que pode ser absorvida por certas células no cérebro, concentrando-a ali. Por exemplo FDG (http://goo.gl/tNoCgK) é uma molécula normal de glicose, o combustível básico de energia das células, ligado artificialmente a um átomo de flúor radioativo. Este elemento pode ser produzido por um aparelho chamado ciclotron, que também tem uma unidade para sintetizar a molécula de FDG. As células no cérebro que são mais ativas em determinado período do tempo após a injeção, absorverão mais FDG, porque elas tem um metabolismo mais alto e necessitam mais energia. O átomo de flúor na molécula FDG sofre um decaimento radioativo, emitindo um pósitron. Quando o pósitron colide com o elétron ocorre uma aniquilação anti-matéria, liberando um feixe de energia, em forma de dois raios gama, orientados em direção oposta (180 graus uma da outra).  Isto então será mostrado pelo aparelho PET.