BINGO

O radiotelescópio BINGO encontra-se atualmente em processo de construção em Aguiar, no interior da Paraíba. A fase inicial do projeto se pauta na coleta de dados por meio de antenas corneta de grandes dimensões, caracterizadas por um custo unitário substancial. Estas estruturas foram projetadas, fabricadas, e estão sendo instaladas no local, com previsão de capacidade de observação celestial que atende à proposta inicial do projeto, mas que se apresenta, em certa medida, restrita.

Por outro lado, o BINGO ABDUS IVEPESP proposto para este subprojeto, permitirá uma maior faixa de observação do céu. O BINGO ABDUS IVEPESP será um exemplar dessa ampliação proposta para o radiotelescópio BINGO.

Umas das partes mais importante do radiotelescópio, são os receptores. No caso do BINGO ABDUS IVEPESP, os receptores são de pequeno porte e desempenham um papel incomparável no funcionamento dos radiotelescópios. Sua capacidade de amplificar, converter, filtrar, calibrar e compensar ruídos em sinais de rádio fracos é essencial para a obtenção de dados precisos e confiáveis. Sem os receptores, os radiotelescópios seriam incapazes de realizar suas funções científicas, limitando nossa capacidade de explorar o universo em comprimentos de onda de rádio.

A redução de ruído é um fator intrínseco a qualquer sistema eletrônico, podendo afetar a qualidade dos dados obtidos. Os receptores empregam técnicas de compensação de ruído, como a subtração de ruído de fundo e a correção de fase.

Outra característica citada é a conversão de frequência que é um processo crucial realizado pelos receptores. Através da mistura heteródina (aparelho que permite produzir oscilações de alta frequência, puras ou moduladas), os sinais de rádio de alta frequência captados pela antena são convertidos em frequências intermediárias ou baixas, mais compatíveis com os sistemas de processamento digital utilizados nos radiotelescópios modernos.

Todos os dados que os receptores irão coletar, serão armazenados e compartilhados entre os pesquisadores do projeto para que consigamos trabalhar com eles.

Para este feito, precisamos obter um sistema de armazenamento de alto desempenho (HPC), no qual, é um componente crítico na era da ciência de dados, onde conjuntos de dados massivos e complexos precisam ser processados e analisados de forma eficiente. O HPC surge como uma solução crucial para lidar com esses desafios, oferecendo recursos avançados que otimizam o gerenciamento e a utilização de dados em diversos cenários científicos.